Sabe aquela pedra brilhosa e bem lapidada cravejada em joias? Elas são conhecidas como gemas tratadas, pedrinhas que passaram por processos de aperfeiçoamento para compor o design de peças tanto para a alta joalheria como para Semijoias. Algumas são consideradas preciosas e valem fortunas!
Nesse post você irá aprender como são classificadas e quais são suas principais características. Boa leitura!
Afinal, o Que são Gemas Tratadas?
Uma gema tratada é qualquer mineral, rocha ou material petrificado que quando exposto a processos de lapidação, polimento e aprimoramento de cor, altera sua aparência e se torna própria para ser usada em joalheria.
Mas nem todas as pedras são indicadas para passar por esses tratamentos. Algumas como a rodocrosita monocristalina são macias e frágeis, por isso, a lapidação se torna mais difícil.
Também existem gemas extremamente raras e belas, essas características são associadas a cor, brilho e inclusões compostas na pedra. Portanto, nesses casos a lapidação valoriza ainda mais seus atributos.
Confira abaixo a identificação de algumas pedras:
Características e Classificações das Gemas Tratadas
Sua classificação é dada por profissionais da geologia, em suma, eles consideram três fatores principais: a composição química, propriedades físicas (dureza, clivagem, fratura e brilho) e fatores específicos como peso, raridade, entre outros.
A seguir listamos seus significados para entender esses conceitos com mais facilidade:
Composição Química: é a matéria que constitui cada elemento químico composto naquela gema, por exemplo, os diamantes são constituídos por carbono, já rubis e safiras, por óxido de alumínio.
Propriedades Físicas: É possível reconhecer e classificar uma gema com facilidade devido a suas características físicas como cor e brilho. Afinal, essas propriedades são resultadas da luz que o mineral recebe. Embora outros fatores como exposição ao sol também podem influenciar a cor e o brilho de uma pedra, como no caso da ametista, que ao receber fortes ondas de calor tem sua cor desbotada.
Sobretudo a dureza, clivagem e fratura também fazem parte dessa classificação, são propriedades físicas que identificam o quanto o mineral é resistente, e se ele apresenta alguma simetria quando rompido.
Todas essas características são de extrema relevância já que influenciam na hora de talhar (cortar) as gemas tratadas. Veja na imagem a seguir os diferentes cortes:
Tipos de Tratamentos Aplicado em Gemas
Os procedimentos visam realçar a cor e a transparência da gema, assim, confira os tratamentos utilizados:
Calor: é muito comum expor pedras a altas temperaturas para atingirem a cor desejada utilizando fornos. Mas é importante ficar atento já que em pedras mais sensíveis, como a água-marinha, pode ocorrer o rompimento da estrutura. Por isso o ideal é envolver com areia antes de introduzir no forno.
Radiação: Nesse caso, pedras como o topázio só podem ser comercializadas após três anos no laboratório para que a radiação desapareça por completo, já que são regularmente expostos à radiação para remover suas inclusões.
Ceras e óleos: esse tipo de tratamento é feito para preencher fissuras e frisos encontrados principalmente em esmeraldas. Mas não é um dos melhores, já que com o passar do tempo essa substancia pode se deteriorar fazendo com que as marcações apareçam novamente.
Revestimentos: O dióxido de titânio é considerado um tipo de revestimento também aplicado em topázio. Ele altera a cor para o dourado e deixa a pedra iridescente. Apesar do resultado ser magnifico, ele não é permanente, podendo ser alterado.
Valor das Gemas Tratadas
Todos esses tratamentos listados influenciam no valor das gemas tratadas, além de outros atributos como inclusões de fóssil e outros cristais raros. O exemplo disso é o diamante, ele é o mineral com a maior dureza na escala de Mohs e não pode ser riscado por nenhuma outra pedra. Por isso, essas características influenciam no seu valor comercial que mesmo sendo encontrado em quantidades abundantes na natureza é uma pedra extremamente cara.
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Tradicionalmente as gemas consideradas preciosas eram o diamante, rubi, esmeralda, safira e ametista. Porém, com o passar do tempo e o aumento de recursos essa lista se expandiu, classificando muitas pedras como valiosas.
Gemas Artificiais e Sintéticas
É importante ter conhecimento que uma parte dessas gemas são feitas, isso significa que não são de origem natural e sim totalmente artificiais. Com isso, o material pode ser desde plástico até vidro, como, por exemplo, o diamante, ele pode ser substituído pela zircônia cubica, uma gema produzida em laboratório que apresenta a mesma aparência sem as propriedades físicas e químicas do diamante. Assim, gemas como rubi, safira e esmeralda também podem ser feitas.
Certamente é uma opção mais acessível na hora de comprar uma gema, por isso, fique atento se o produto que você está adquirindo corresponde de fato com o anúncio. Muitos vendedores vendem pedras como se fossem naturais, mas na realidade são feitas, isso pode prejudicar quem compra, já que muitos procuram a fim de obter benefícios energéticos.
Confira no site da ArtStones você encontra milhares de pedras tanto naturais quanto feitas. Até o próximo post!
Fontes de Livros:
Pedras Preciosas – Cally Hall
Gemas do Mundo – Walter Schumman
Prevenções e Cura com Pedras – Karl Stark e Werner E. Meier
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Autor do Post: Suzana Perez